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Cobradores de ônibus que trabalham nas 343 estações-tubo de Curitiba queixam-se do frio que sentem todos os anos durante os meses de inverno. "Essas estações encanam muito vento", diz Eloína Fátima da Silva, há um ano trabalhando em estação-tubo. "Bem agasalhado, dá pra aguentar o frio. Mas aí é contra o regulamento", afirma ela. Atualmente, o uniforme dos cobradores é composto por uma camisa de mangas curtas de algodão e uma jaqueta fina de nylon, insuficientes para o frio da capital paranaense. É permitido rechear o uniforme com blusas de lã, mas nada pode ser usado sobre ele (como casacos pesados ou gorros na cabeça). Segundo o UOL, até o ano passado era comum ver muitos dos cerca de 5.500 cobradores trabalhando nas estações com mantas ou cobertores sobre as pernas. Mas em agosto de 2011, em um dia em que a sensação térmica em Curitiba chegou perto de zero grau centígrado, um cobrador foi multado pela fiscalização por "desrespeitar o uniforme".
À época, o prefeito Luciano Ducci, em entrevista a um programa de rádio, disse ter ficado "indignado" com a multa e pediu "coerência" aos fiscais da Urbs, empresa da prefeitura que administra o transporte coletivo. Além disso, prometeu discutir soluções para o problema.
Fim das multas, mas nada de agasalhos
As soluções citadas pelo prefeito de Curitiba no ano passado ainda não foram discutidas. A assessoria de imprensa da Urbs informou ao UOL que os uniformes de inverno são uma questão a ser discutida entre Setransp e Sindimoc (sindicatos que representam, respectivamente, empresas e trabalhadores), e que por ordem do prefeito nenhum cobrador é multado se usar mantas ou cobertores.
A reportagem procurou o Setransp, que disse que não iria se manifestar. Um assessor ligado a uma das empresas de ônibus foi lacônico. "Isso é uma promessa do prefeito, não nossa." O Sindimoc disse que se reuniu na semana passada com Urbs e Setransp, mas que nada foi apresentado.
Cartão postal criticado
Criadas pelo então prefeito Jaime Lerner no início da década de 1990, as estações-tubo servem como plataforma de embarque em ônibus das Linhas Diretas e do sistema expresso da cidade.
Apesar de terem se tornado um dos cartões postais da cidade, sempre receberam críticas de usuários, que reclamam do frio nos meses de inverno (as estações são fabricadas em aço e vidro, são abertas nas duas extremidades e não têm sistema de aquecimento) e de calor no verão.
Também não dispõem de banheiros para os cobradores, que fazem turnos de seis horas e precisam usar instalações de estabelecimentos comerciais da redondeza.
Fonte: UOL, 28 de abril de 2012

Categoria: Geral


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