Os horários de maior incidência são das 7h às 9h no Metrô, e das 5h às 8h30 na CPTM. O final da tarde e depois das 22h também têm mais ocorrências.
Delegada da Delpom, Analice Corrêa liga os casos de lesões corporais à superlotação.
"Muita gente ao mesmo tempo gera atritos, sobretudo no embarque e desembarque, e por conta de lugar para sentar." Segundo Analice, 80% dos casos são simples e não são registrados.
O comerciante Geraldo Ribeiro Aguiar, 39 anos, faz parte desse grupo.
Em fevereiro, Aguiar teve uma discussão com um estudante, mas o caso não foi levado à delegacia. "Um rapaz impediu minha mãe, de 79 anos, de entrar no trem. Eu o agredi verbalmente e fisicamente", conta. O tumulto foi controlado e o adolescente não prestou queixa.
Outro lado
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos esclareceu que a Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano) é responsável por se manifestar sobre assuntos relacionados à segurança no sistema metroferroviário.
A Secretaria da Segurança Pública ressaltou o fato de as ocorrências de lesões corporais diminuírem em um ano.
Fonte: jornal Agora (SP), 6 de dezembro de 2012