A Licença Ambiental de Instalação (LAI) do empreendimento foi publicada dia 5 pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Essa era a última etapa a ser vencida para que os quatro consórcios que executarão o projeto pudessem montar os canteiros. Os trabalhos têm previsão de entrega de dois anos, a partir do início das obras. No dia 5, a ordem de serviço ainda não tinha data para sair.
No total, os gastos com o projeto chegam a R$ 2,4 bilhões. Além do túnel, o empreendimento incluirá a construção de um parque linear de 3,4 km de extensão, além de viadutos. Milhares de moradores serão desapropriados para que suas casas, em bairros e favelas no caminho, possam dar lugar ao parque.
Além disso, a São Paulo Obras (SPObras), empresa municipal responsável pela execução do projeto, reservará espaço para a implementação da estrutura elevada do monotrilho da Linha 17-Ouro. Uma parte do futuro ramal, de propriedade da Companhia do Metropolitano (Metrô), depende do parque para poder chegar à Estação Jabaquara, onde se conectará à Linha 1-azul.
Entre as 65 exigências feitas pela Secretaria do Verde na LAI estão a entrega, antes do início das obras, da manifestação do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) sobre possíveis impactos ambientais provocados em bens tombados, como o Sítio da Ressaca e o Terreiro Ache Ilê Oba.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 6 de dezembro de 2012