Apesar de ter a quarta maior extensão (1,6 milhão de km) entre o conjunto de economias estudadas, o País só detém 196 mil km asfaltados ou 12,2% da malha rodoviária, um índice baixo para uma frota de 31 milhões de veículos e população de 184 milhões de pessoas.
Na avaliação do presidente da NTC, Geraldo Vianna, para ganhar algumas colocações no ranking de Mortara, o Brasil teria de duplicar a malha atual. "Antes achava que algumas obras teriam de ser feitas pelo governo. Hoje penso que não podemos abrir mão da enxurrada de dinheiro no mercado mundial. Precisamos aproveitar essa abundância de recursos e atrair investidor privado", observa o executivo.
O levantamento foi transformado no livro O Mito do Rodoviarismo Brasileiro, que será entregue hoje ao presidente da República na abertura do 16º Salão Internacional de Transportes, Fenatran.
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP), 16 de outubro de 2007