Mas quem tenta entrar de moto pelo estacionamento convencional é logo informado pelos seguranças para dar meia-volta. "Tem de pegar a rodovia, fazer o retorno e entrar pelo terminal de cargas", orienta um deles. O problema é que para ir a pé do setor de cargas para o aeroporto propriamente dito é preciso andar entre 500 metros e 1 quilômetro, dependendo do terminal.
Para não precisar ir tão longe, os motoqueiros - gente que vai embarcar com poucos pertences ou trabalhadores do aeroporto - dão um jeito de parar nas redondezas.
Muitos escolhem a grama do estacionamento principal, quando não são barrados pelos seguranças na entrada. Outros preferem um "puxadinho" de motos próximo do portão de desembarque do aeroporto, onde não há segurança e muito menos espaço para todo mundo.
Sem seguro
Um dos motivos apurados pelo Estado para a inexistência de vagas para motocicletas é que o seguro não cobriria o roubo de motos no local. A mesma justificativa é dada por dois estacionamentos vizinhos a Cumbica, que só aceitam quem chega de carro.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 21 de março de 2011