A votação elegeu os dez carros mais bonitos da história. O júri foi composto por 20 designers de carros premiados − nomes como Giorgetto Giugiaro, responsável por projetos importantes de diversas marcas, entre elas Maserati, Fiat e Volkswagen; Ian Callum, diretor de design da Jaguar; Peter Stevens, responsável pela McLaren F1; e Marcello Gandini, designer de carros como o Lancia Stratos e o Lamborghini Countach.
O design belíssimo do DS vem de uma perfeita união entre o estilista e escultor Flaminio Bertoni e o engenheiro André Lefévre. Com esses dois talentos, surgiu um carro com design e aerodinâmica vivendo em completa sintonia.
Mas o DS não é fantástico somente em seu exterior. Ele também superou todos os padrões automotivos vigentes na época, inovando na suspensão, comportamento aerodinâmico, frenagem e direção. Sua herança ao mundo automotivo pode ser sentida até os dias de hoje: se os veículos freiam bem, se comportam de maneira perfeita na estrada e não deixam a desejar em matéria de conforto, é em grande parte porque, em meados da década de 1950, a Citroen lançou o DS.
Em seu currículo, o DS foi carro oficial de ministros, prefeitos e, principalmente, do general Charles De Gaulle, que deixava explícito seu enorme apreço pelo veículo. Também aparecem vitórias nas principais provas de rali, como o de Mônaco, a Volta de Córsega e a Prova Liége-Sofia-Liége, mostrando um ótimo desempenho em todos os tipos de terreno. Com isso, a Citroen inventou o profissionalismo nas competições automotivas.
Sua história cheia de inovações só podia ter como resultado o título da Classic & Sports, desbancando marcas como Jaguar, Ferrari e Lamborghini e mostrando que o Citroen DS vai sempre continuar surpreendendo.
Apresentado no Paris Motor Show de 1955, tinha carroceria elegante e original com capota em alumínio e grande espaço interno. Sua suspensão óleo-pneumática permitia a altura constante do veículo, independente do peso transportado e correção automática da estabilidade do veículo. Pela primeira vez um veículo de série trazia freios a disco. Também possuía dois circuitos de freios independentes, repartidor automático em função da carga, câmbio semi-automático, direção assistida, painel de instrumentos com um desenho futurista e volante de braço único.
Foram encomendados 12.000 DS no dia de abertura do Motor Show, firmando o grande sucesso do veículo. Seu motor era de 1.911cm3 e desenvolvia a potencia de 75cv, ultrapassando os 140 km/h.
A maior conquista do DS foi a democratização de tecnologia de vanguarda, sendo reconhecido mundialmente por isso até hoje. O DS também deixou sua marca em países da Europa, nos Estados Unidos, Canadá e Austrália e até mesmo no Brasil, aumentando seu prestígio mundial.
Fontes: citroen.com.br/autoentusiastas.blogspot, março de 2011