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Falta de sinalização e de rotas de fuga é a principal reclamação dos motoristas que precisam se deslocar de uma cidade para outra no Grande ABC. O engenheiro Rodrigo Rodrigues Oliveira mora em Mauá e já se acostumou aos congestionamentos. "Trabalho em São Caetano e saio às 19h. Observei que o trânsito não estava normal na véspera do feriado. Então fugi da Avenida dos Estados e da região central de Santo André e fui por dentro dos bairros até chegar na frente da Pirelli e depois cortei novamente pelos bairros", disse o engenheiro, que levou uma hora e 20 minutos para chegar em casa. "Colegas meus que foram de fretado demoraram três horas."
A vontade de Oliveira é utilizar o transporte público. "Demora demais. Preciso levantar às 5h30, enquanto que de carro acordo às 6h45", explicou.
Em vez de optar pelo transporte público, há quem prefira adquirir uma moto, como o eletricista de manutenção Thiago Costa de Oliveira. "Há um ano comprei a moto para facilitar o percurso da minha casa, que fica em Mauá, até o trabalho em São Caetano. Agora levo 20 minutos. De carro seriam 55 minutos, em um dia normal."
Para o taxista de São Caetano Antonio Joaquim Jacob, há rota de fuga, mas é preciso conhecer bem a cidade. "Não há sinalização, então fica difícil. Para chegar a Mauá consigo ir pela Vila Assunção, em Santo André, e cortar caminho", disse Jacob, que trabalha há 36 anos na área e aponta o excesso de veículos como problema.
Sinalização de rotas de fuga, semáforos inteligentes, mais agentes e central de operação unificada são algumas soluções apontadas pela especialista em trânsito e colunista do Diário Cristina Baddini.
Fonte: Diário do Grande ABC (SP), 10 de julho de 2010

Categoria: Geral


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