A Modernidade Estacionamentos Ltda. venceu licitação no fim do ano passado. O contrato é de R$ 28,3 mil mensais. Caso seja arrecadado mais do que esse montante, o excedente entrará nos cofres municipais. Se a verba não atingir a previsão contratual, a administração paga o que faltar. Funcionários, equipamentos e manutenção serão de responsabilidade da companhia. "Os valores a serem cobrados ainda não foram definidos. A Prefeitura não tem intenção de arrecadar com o estacionamento. O maior objetivo é garantir a rotatividade dos veículos", garantiu o Executivo, por nota.
A Prefeitura ressaltou ainda que, para garantir o uso efetivo de munícipes que comparecem ao Paço para resolver suas pendências, a primeira hora será gratuita e a partir da segunda hora o preço será "significativamente maior" do que o cobrado nos estacionamentos privados. "Justamente para evitar que pessoas deixem seus veículos no estacionamento do Paço e saiam para realizar outras atividades que não aquelas dos serviços prestados pela Prefeitura."
Para os moradores que ultrapassarem 60 minutos para realizarem seus serviços no poder público ou tiverem reunião com integrantes do Executivo, a administração assegura que não haverá cobrança "pelo tempo necessário".
"O cidadão deixava o veículo no Paço e ia ao shopping, ao Centro e até trabalhar em São Paulo. A gente via que isso acontecia quando dava enchente e o carro ficava boiando, porque ninguém vinha tirar", defendeu o vereador Tião Mateus.
Fonte: Diário do Grande ABC (SP), 7 de julho de 2010