Em breve, 35 novos pontos devem receber placas que proíbem estacionamento em Goiânia. Entre os endereços, estão vias movimentadas como a Alameda Ricardo Paranhos, no Setor Marista, e a Avenida do Povo, na Vila Mutirão. Os locais estão em análise pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) e os critérios para a definição levam em conta, principalmente, a fluidez do trânsito e a priorização do tráfego para o transporte coletivo.
Apesar de as mudanças gerarem reclamações, o diretor de Educação da SMT, Horácio Ferreira, enfatiza a necessidade desse tipo de intervenção. Ele explica que a medida é tomada apenas em casos em que é diagnosticada a necessidade de ampliação da via. “Como não temos condições de realizar obras para isso, a forma que identificamos é liberar a via que, até então, era usada para estacionamento.” Ferreira garante que estudos criteriosos são realizados antes dessas decisões.
Com as restrições de estacionamento na Praça Cívica, implantadas recentemente, achar uma vaga para parar o carro na Avenida Universitária é difícil. O comerciante Reinaldo Vilaça reclama da falta de vagas, mas entende a necessidade da proibição. “Gostaria de parar na rua, mas Goiânia não foi planejada para tantos carros, para tantas pessoas. O jeito é cada um buscar sua alternativa, que na maioria das vezes acaba sendo encarar um estacionamento privado caríssimo.”
O preço da hora por uma vaga em estacionamento privado varia. Na região da Avenida Universitária, custa entre R$ 3 e R$5. Amédia é semelhante em outras áreas de Goiânia. Na região de Campinas há a opção da Área Azul, implantada há um ano e meio e que não atende toda a demanda. Na região, a hora pode custar até R$ 7.
Fonte: O Popular - Goiânia - 03/07/2016