No recorte de uma semana do ano passado em que não houve problemas climáticos ou manifestações, feito pela EY, cerca de 10,5%, das viagens programadas não foram cumpridas.
A EY verificou que os potenciais ganhos financeiros das concessionárias e permissionárias com a irregularidade poderiam chegar a RS 30,8 milhões mensais ou quase RS 370 milhões por ano.
O relatório aponta ainda que, se fossem aplicadas multas a partir dos dados, o valor total pelo não cumprimento de partidas seria da ordem de R$ 36 milhões.
O SP Urbanuss, sindicato das empresas de ônibus, divulgou nota dizendo que o levantamento foi elaborado por quem não tem nenhuma familiaridade com a gestão do transporte urbano.
"Se as empresas colocam em operação a totalidade da frota programada, as partidas não realizadas dependem na verdade das condições de circulação", disse.
Fonte: Diário de S. Paulo, 5 de dezembro de 2014