Você já pensou em pagar o estacionamento rotativo ou parquímetro com cartão de crédito ou débito, ou ainda por meio de aplicativo? Essas facilidades já ocorrem no Centro de Gravataí. São 12 parquímetros com uma das melhores tecnologias oferecidas no mercado brasileiro, funcionam por energia solar e toda comunicação de dados se dá por web móvel 3G.
O equipamento é produzido pela empresa gravataiense Digicon, que possui ''know-how" nesse segmento de mercado. O que difere o novo parquímetro dos demais é o fato de que ele cadastra a placa do veículo e lança essa informação para um sistema integrado. Ao efetuar o pagamento, a máquina imprime um comprovante, que não precisa ser fixado no painel do veículo.
Assim, os monitores necessitam apenas digitar a placa do automóvel para averiguar se houve ou não o pagamento prévio. O pagamento do estacionamento pode ser feito também direto aos monitores de trânsito, que cadastram a placa do veículo e, com impressora portátil, imprimem o recibo ao condutor. O limite de tempo é de duas horas, mas o motorista pode, nesse período adquirido, estacionar em mais pontos da área azul. Se a pessoa trabalha com entregas ou precisa ir em dois ou mais locais na área, pode fazer sem pagar novamente.
Caso o veículo estacionado ultrapasse as duas horas, deve-se fazer novo pagamento. A tecnologia é resultado de exigências do edital da concessão do Centro. Desde agosto de2016, aZona Azul Brasil, vencedora no certame, executa as diretrizes com instalação dos parquímetros, sinalização, cedência e manutenção de equipamentos eletrônicos e computadores para o setor de fiscalização de trânsito.
Desafio em diversas cidades
A falta de vagas para estacionar é um dos problemas mais frequentes encontrados pelos motoristas da região. Os desafios são grandes e o poder público e a iniciativa privada vêm buscando diferentes soluções para tomar o tráfego um pouco melhor nas áreas centrais da cidade e com estacionamentos rotativos para beneficiar mais pessoas.
MUNICÍPIOS
O sistema de estacionamentos rotativos difere de município para município na região. Em Novo Hamburgo, por exemplo, não há parquímetros para que os usuários possam comprar os tíquetes, enquanto que em outras cidades já existe a tecnologia, como em São Leopoldo.
"Cada cidade determina como funcionará o serviço, por isso existem variáveis de tempo quanto a tolerância de minutos sem pagar, mas por lei, não é obrigatório. Eu também sou favorável ao parquímetro, que traz facilidade para os usuários", destaca Raimundo.
Fonte: Jornal NH - Novo Hamburgo - 19/09/2017