A dupla função causa transtornos até para os outros veículos. Como não há espaço entre a roleta e a porta, os passageiros esperam na rua para pagar a tarifa, aumentando os engarrafamentos onde não há baia para os veículos.
Mesmo resistentes à novidade, não demorou para que os empresários aderissem aos micros. Os veículos de tamanho reduzido apresentaram-se como uma opção mais rápida - e, para os patrocinadores, também econômica. Sua fabricação custa 20% menos. Também se gasta menos com manutenção e combustível. A diferença ajuda a multiplicação do formato. Há nove anos, os microônibus correspondiam a apenas 6% da frota. Hoje, são 38%.
Fonte: Gazeta Mercantil (SP), 25 de setembro de 2007