A Prefeitura de Vitória vai ampliar o sistema de estacionamento rotativo em até mil vagas ainda neste ano. Para isso, ela estuda a localização das vagas em locais como o Parque Moscoso, Vila Rubim, Cidade Alta, Enseada do Suá, Bento Ferreira e nos arredores da avenida Leitão da Silva. Nessas regiões, a prefeitura já está contando as vagas disponíveis e avaliando a necessidade da aplicação do sistema. A adoção do rotativo nesses bairros, de acordo com a subsecretária de Trânsito da Secretaria de Transportes (Setran), Júlia Schwartz, foi uma solicitação dos próprios moradores. A previsão, de acordo com a subsecretária, é de que a análise termine até o início do segundo semestre deste ano.
“Estudamos a viabilidade porque, no Parque Moscoso, tem uma área comercial em torno do parque e uma área residencial próxima e não é o objetivo da prefeitura instalar os parquímetros em áreas residenciais. Na região do Parque Moscoso, a falta de vagas faz com que muitos motoristas estacionem em fila dupla para fazer pequenos serviços no comércio da região.”
Motoristas também reclamam da falta de vagas na Enseada do Suá, nas proximidades do Tribunal de Justiça do Estado, e na Cidade Alta, próximo à Catedral Metropolitana e ao Palácio Anchieta. Hoje, no centro de Vitória, na Praia do Canto eem Santa Lúcia, já funcionam 2.320 vagas pelo sistema do estacionamento de rotativo e a previsão é de que, até o final do mês, com a finalização da primeira fase do contrato e o início do funcionamento de novos parquímetros no Centro, esse número chegue a 2.999 vagas. Contando com as vagas já existentes, e considerando as que serão aprovadas com o estudo da prefeitura, o número total de vagas pelo rotativo pode chegar a quase quatro mil ao final deste ano.
O estacionamento rotativo funciona a partir dos parquímetros, aparelhos eletrônicos em que o motorista deve fazer o pagamento do tempo na vaga, que varia entre R$ 1 para meia hora e R$ 3 para três horas. O comprovante do pagamento deve ser deixado no painel do carro, em local visível.
Fonte: A Tribuna (ES), 20 de março de 2015 tado de Minas, 18 de março de 2015