Para completar o cenário fúnebre, quatro atores fizeram o papel da "morte", com capa preta e foice na mão. Eles aparecem vagando em torno do palco do terror, à beira das avenidas, "chamando" os motoristas que passam pelo local.
A ação tenta reduzir o índice de acidentes não só na capital, mas em especial das rodovias, durante o Carnaval. Em 2009, embora o número de mortes tenha caído de oito para seis em relação ao ano anterior, o número de acidentes nas rodovias estaduais e federais saltou de 66 para 69, mesmo com a adoção da Lei Seca. Já dentro do município foram registrados apenas oito acidentes com feridos, mas sem mortes.
A diretora de Educação no Trânsito de Maceió, Caroline Machado, afirma que a campanha tenta causar impacto à primeira vista, e assim causar medo de dirigir sob efeito de álcool. "Estamos com um trabalho bastante chocante este ano. Para deixar tudo mais real, os carros são de acidentes reais, onde pessoas perderam as vidas. Tudo para sensibilizar", disse.
O superintendente da SMTT, Jorge Coutinho, assegura que a campanha tenta fugir do foco tradicional de pedir para que as pessoas evitem beber. "É difícil você pedir a alguém que não beba durante o Carnaval, pois é um período de festa. O que tentamos é conscientizar as pessoas que, quando beberem, não dirijam; que elas passem a chave ou usem outro meio transporte", afirmou.
Fonte: UOL Notícias, 10 de fevereiro de 2010