Domingo, em busca de ar puro, fui à pista Claúdio Coutinho, na Urca, mas ao chegar tive que me livrar dos flanelinhas, que impunham R$ 10 por vaga. Consegui negociar menos, mas um corpulento cidadão tentou me extorquir alguns reais dizendo que eu tinha sorte de ele não ser um "vagabundo". Será que a autoridade constituída, regiamente paga e desfrutando de enormes benefícios, não poderia deslocar vigilantes para as imediações do Pão de Açúcar, pelo menos para permitir ao carioca respirar aos domingos?
Paulo Nogueira (por e-mail, 4/3), Rio.
Fonte: O Globo (Rio de Janeiro), 12 de março de 2007