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Os usuários de órgãos públicos de Campinas, como o Hospital Municipal Mário Gatti, Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), Poupatempo e o próprio prédio da prefeitura, sofrem com a falta de vaga de estacionamentos quando buscam algum desses serviços. Quem não quer pagar para estacionar o veículo ignora as proibições e comete infrações. A reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, fez diversos flagrantes de motoristas que optaram em cometer infrações de trânsito por causa da ausência de opções e de paciência.
O Hospital Mário Gatti, por exemplo, atende cerca de 1,2 mil pacientes por dia, mas não oferece estacionamento suficiente para atender a demanda. Na Ciretran, as poucas vagas também são disputadas. Uma mulher foi flagrada estacionando o veículo na entrada e saída de veículos. A justificativa foi que ficaria ali "só por um minuto".
As infrações também são cometidas por funcionários de empresas públicas, como os Correios. Um entregador parou a van com entregas em local proibido e diz que esta é a única alternativa para fazer o trabalho. "Se não fizer isso, não faço a entrega", alega o carteiro Jair Francisco.
Em frente à sede da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), responsável pelo tratamento de água e esgoto de Campinas, a falta de estacionamento prejudica também os pedestres. Muitos motoristas param os carros em cima da calçada e idosos que vão a pé até à farmácia de alto custo ao lado não conseguem passar e precisam desviar pelo meio da rua.
Quando o prédio público fica na região central da cidade, a dificuldade para o motorista é ainda maior. Este é o caso do Poupatempo, na Avenida Francisco Glicério, e também da agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Rua Barreto Leme. No prédio da prefeitura, a situação também é complicada. No local, não há estacionamento para o público e as únicas vagas são para carros a serviço do município, carga e descarga e para paradas rápidas, de 15 minutos.
De acordo com a administração municipal, existe uma determinação que define o número de vagas de estacionamento mínimo em prédios públicos e particulares, de acordo com a demanda deles. No entanto, a prefeitura alegou que muitos deles foram aprovados antes desta determinação entrar em vigor e que, por isso, não são obrigados a se adaptar, mas a assessoria de imprensa não soube informar a data exata em que a regra passou a vigorar.
Fonte: EPTV (afiliada Rede Globo), 22 de novembro de 2012

Categoria: Mercado


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