“Não trocamos moedas para utilização do parquímetro.” O aviso está afixado na parede de uma sorveteria de Mogi e reflete a dificuldade enfrentada por comerciantes para dar o troco e também de usuários da Zona Azul para conseguir pagar um tíquete do estacionamento rotativo.
Outros estabelecimentos comerciais próximos aos parquímetros também colocaram o anúncio. Segundo a atendente Valquíria Machado, 34 anos, o cartaz foi necessário porque alguns motoristas começaram a exigir - com truculência -, a troca de cédulas por moedas. Assim como a maior parte dos estabelecimentos que costumam dar trocos miúdos, a sorveteria tem dificuldade na obtenção de moedas e faz trocas por cédulas sempre que alguém decide esvaziar o cofrinho.
O professor Pedro Nunes Neto, 68 anos, decidiu aderir ao cartão de estacionamento após enfrentar dificuldades em conseguir moedas para colocar no parquímetro. “Ninguém queria trocar”, pontua. Agora, os cartões são utilizados como alternativa para o pagamento da Zona Azul.
Fonte: O Diário (Mogi das Cruzes), 17 de setembro de 2015