Na gestão do prefeito Fernando Haddad, os parklets (minipraças instaladas em vagas de estacionamento) ganharam espaço na capital. Empresas de diversos segmentos apostaram no negócio. Porém, a mudança de administração no próximo ano torna o futuro destes espaços incerto.
Segundo o sócio da empresa responsável pela execução de mais de 50 parklets na cidade, Sergio Cabral, a empresa verificou este ano uma diminuição no número de pedidos para a instalação das minipraças. Para ele, isso tem acontecido por dois motivos: a crise econômica e a mudança de gestão. "O nosso negócio nunca foi focado em parklets, mas quando a novidade surgiu decidimos incrementar o equipamento em nossos serviços. Se a regulamentação for alterada vamos ter uma queda na receita, mas já estamos nos prevenindo", pontuou Cabral.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou ter recebido 193 propostas da iniciativa privada desde o decreto de regulamentação (16 de abril de 2014).
São Paulo foi a 4ª cidade do mundo a regulamentar os parklets, passando até mesmo à frente de Londres (Reino Unido), que inaugurou o seu primeiro equipamento em julho de 2015. Atualmente existem 127 parklets na capital paulista, sendo 32 da iniciativa pública e 95 da privada. O primeiro parklet da cidade foi produzido na esquina da Avenida Paulista com a rua Pe. João Manuel.
Com o decreto dos parklets, várias empresas se interessaram pela oportunidade de contribuir com uma área de convivência para a cidade e, ao mesmo, tempo fortalecer o seu marketing com o público.
Fonte: DCI - 03/12/2016