Difícil conhecer alguém que não tenha uma experiência desagradável com flanelinhas para contar. Eles estão por toda parte, na maioria dos casos, coagindo o motorista a pagar para estacionar em locais públicos.
São tantos e em tantas cidades que esta atividade ilegal acabou se tornando uma prática rotineira e natural. A tal ponto que a Prefeitura do Guarujá passou a fornecer aos guardadores da cidade um curso com aulas de membros da polícia, guardas de trânsito e servidoras da Secretaria de Assistência Social do Guarujá.
Além do "treinamento", os flanelinhas ganham também um crachá de identificação. A própria Prefeitura assume que foram usados critérios pouco rígidos de cadastro: basta o guardador morar na cidade, mesmo que seja na rua.
As medidas fazem parte do projeto social "Guardador Solidário", que, de acordo com a Prefeitura, beneficiará o turista, já que o crachá identifica quem está tomando conta do carro.
O poder público do município afirma também que a intenção é "criar um vínculo com os flanelinhas, para depois começar um processo de capacitação para outros setores".
Mas, não soube informar como os rapazes seriam inseridos no mercado de trabalho formal e nem se a vaga de flanelinha que fica vazia não seria preenchida por outra pessoa.
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