Segundo a agência, a quantidade de usuários de serviço móvel ativos na região está próxima do limite de combinações possíveis atualmente, de 44 milhões. Com mais um dígito, serão 90 milhões de possibilidades.
A mudança atinge clientes de todas as operadoras, com exceção da Nextel.
Haverá um período de transição para que os usuários se adaptem.
A troca dos números na agenda telefônica, porém, é de responsabilidade do usuário. Para donos de smartphones, já existem aplicativos que prometem fazer a mudança automaticamente.
Para Eduardo Tude, consultor da Teleco, a implantação do dígito é um processo complexo para as empresas.
A mudança exige adaptações nos sistemas que identificam e encaminham as chamadas dentro dos servidores das operadoras.
"É algo comparável à preparação para o início da portabilidade, em 2009", diz Tude.
Os investimentos das empresas no processo devem superar R$ 300 milhões.
Fonte: Folha de S. Paulo, 22 de julho de 2012