A exemplo de grandes cidades como São Paulo e Curitiba, Bauru também poderá ter a instalação de parklets, que são estruturas móveis projetadas da calçada sobre uma ou duas vagas de estacionamento.
As chamadas "minipraças" caíram no gosto do público e dos comerciantes que vêem na solução um atrativo para atrair consumidores e tornar os espaços públicos mais confortáveis. Projeto de lei do vereador Markinho Souza (PP) sobre o tema foi aprovado por unanimidade e depende de segunda votação para ser regulamentado.
Na visão do vereador, apesar do parklet ser um equipamento construído pela iniciativa privada, ele é um espaço público. "Nós entendemos que as cidades devem ser feitas para as pessoas, por isso quanto mais espaço para a confraternização melhor", afirma.
Um estabelecimento comercial pode instalar uma minipraça, com é o caso de muitos restaurantes de São Paulo, que viram na novidade uma oportunidade para levar para a rua seus atrativos e, assim, conquistar novos clientes. Mas a área é pública e qualquer pessoa pode e deve fazer uso dela.
Assim, fica garantida a manutenção do objetivo principal do parklet que é promover a integração entre as pessoas.
Origem
O termo parklet surgiu pela primeira vez em São Francisco (EUA), em 2005. No Brasil, foi em 2012, na cidade de São Paulo, a título experimental, liderado pelo grupo Parkl[it].
A boa avaliação da população permitiu que a ideia fosse transformada em política pública de ocupação dos espaços públicos da cidade, revertendo áreas originalmente destinadas aos automóveis para as pessoas.
O investimento em um parklet, no Brasil, varia entre R$ 20 mil e R$ 80 mil, dependendo do tamanho e materiais utilizados. A proposta do vereador Markinho Souza permite a colocação do mobiliário urbano, desde que obedecidas algumas condições.
A comercialização de produtos e a prestação de serviços nesses espaços é proibida, assim como a utilização dela como suporte para propaganda publicitária.
Fonte: DCI - 11/03/2017