Os talões de Zona Azul sumiram das bancas de jornais da cidade na semana de 5 a 8 de outubro. Jornaleiros disseram que a empresa que faz a distribuição não tem mais unidades para vender. O sumiço dos talões faz parte da proposta da Prefeitura de São Paulo, sob a gestão Fernando Haddad, de acabar com o papel para pagar o estacionamento em ruas e avenidas da capital. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a partir de 20 de novembro a venda de Zona Azul será apenas digital.
Desde julho já é possível comprar Zona Azul Digital pelo celular, mas é necessário baixar um dos três aplicativos e ter cartão de crédito. A CET disse que também será possível comprar a versão digital nas bancas de jornal, lotéricas e outros postos de venda. Porém, não explicou como será esta comercialização. O jornaleiro Julio Gonçalves da Silva, 45 anos, disse que comprou na terça-feira um lote de talões da empresa Serv Lot, uma das principais distribuidoras de Zona Azul. Ao receber a encomenda, no dia seguinte, a empresa informou que não teria mais talões para vender.
Cartão digital está à venda
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) disse que cartões de Zona Azul Digital já podem ser comprados em 300 postos de venda, como bancas de jornais e lotéricas. Segundo a companhia, "em breve" outros mil locais estarão em funcionamento. Porém, não explicou como é feita a compra dos créditos digitais nos pontos de venda.
A CET disse que a Zona Azul em papel só poderá ser usada até o dia 20 de novembro. Entre 21 de novembro e 30 de dezembro, as folhas não utilizadas serão reembolsadas pelo valor de R$ 4,50. O valor hoje é de R$ 5. Desde 11 de julho, a companhia vendeu 750 mil cartões digitais por meio de aplicativo no celular.
Fonte: Agora São Paulo - 08/10/2016