Os resultados da medição devem ficar prontos hoje, quando, segundo a prefeitura, será possível determinar se as faixas no sentido bairro poderão ser liberadas para carros, motos e utilitários leves.
O viaduto continuará fechado para veículos pesados, como caminhões e ônibus, e para pedestres, já que os guarda-corpos foram danificados no incêndio.
Segundo a prefeitura, a empresa que vai executar as obras no viaduto já foi contratada em caráter de emergência.
Uma avaliação preliminar, realizada após o incêndio, constatou queda de placas de concreto e desagregação do concreto estrutural, o que teria comprometido a estabilidade do viaduto.
A interdição do viaduto teve início dia 17 em decorrência do incêndio que atingiu parte da favela do Moinho, que fica sob o viaduto. O fogo começou na rua Doutor Elias Chaves e destruiu ao menos 80 barracos, segundo o Corpo de Bombeiros.
Além do viaduto, continuam bloqueadas também a avenida Rudge, no sentido centro, junto à rua Sérgio Tomás; e a avenida Rio Branco, no sentido bairro, desde a alameda Eduardo Prado até o viaduto.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomenda que os motoristas evitem a região, que teve trânsito complicado na manhã de ontem.
Com os bloqueios, 17 linhas de ônibus estão sendo afetadas, precisando ter o percurso desviado, segundo a SPTrans (empresa que controla o transporte público).
Fonte: Folha de S. Paulo, 18 de setembro de 2012