Parking News

Prefeito estuda rever quantidade de vagas em shoppings

A Prefeitura de São Paulo estuda relaxar o número de vagas obrigatórias para estacionamentos em shopping centers. A mudança é um pleito das empresas administradoras dos estabelecimentos, diante da redução no uso das garagens, à medida que os aplicativos de transporte evoluíram nos últimos anos. Após pedido da Abrasce (associação de shoppings), a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) solicitou dados de 30 empreendimentos e já tem 12 respostas em mãos.

Baliza: Com base no material recebido pela CET, ainda não foi possível determinar um novo modelo para o cálculo de vagas e as viagens de clientes para os shoppings, de acordo com a prefeitura.

Mobilidade: Segundo os varejistas, cresceu o número de consumidores que preferem ir às compras usando carro chamado por aplicativos ou até de patinetes. Com a flexibilização da regulação, os espaços de garagens poderiam ganhar novos usos.

Adubo: Nos casos em que já é possível fazer alterações, algumas redes começam a testar ideias. A Aliansce Sonae implantou em Belo Horizonte e no Rio duas áreas para cultivo de hortaliças em parte dos estacionamentos. Em outros empreendimentos, alugou o antigo espaço de garagem para universidades e academias.

Guarda volume: No radar, há projetos para transformar estacionamentos em serviço de armazenamento pessoal, conhecidos como self storage.

PET: A rede de shoppings brMalls já tem cerca de dez parques para animais de estimação aproveitando áreas antes usadas para carros. No shopping Plaza Niterói, há estudo para colocar restaurantes e lojas, ainda dependendo de aprovação do município.

Corrida: Para as companhias que administram estacionamentos, os novos hábitos de mobilidade também trouxeram mudanças. Segundo André Iasi, presidente da Estapar, a empresa discute parcerias com startups de patinetes, que tiveram restrições da Prefeitura de São Paulo quanto aos locais de parada nas ruas.

Forno: A Estapar planeja utilizar parte de seus espaços no processo de distribuição do comércio eletrônico. Também seria possível usar as garagens para cozinhas de aplicativos de delivery.

No futuro: Para Marcelo Gait, presidente do Sindepark, os estacionamentos terão de servir como ponto de atendimento para outros setores. Novas oportunidades de receitas surgirão, afirma.

Fonte: Folha de S. Paulo, 12/01/2020 

Categoria: Fique por Dentro


Outras matérias da edição


Seja um associado Sindepark