Em dois meses de operação, completados no dia 1º de novembro, a Zona Azul ainda não saiu efetivamente do papel em Taubaté. Quem confirma a informação é a própria prefeitura. Hoje, se o motorista ficar além do tempo máximo permitido (duas horas) na vaga ou se simplesmente se recusar a pagar pelo estacionamento, ele não receberá qualquer tipo de punição. Ou seja, por enquanto, só paga a Zona Azul em Taubaté quem quiser.
Atraso. A situação inusitada tem relação com o atraso na implantação do sistema. Inicialmente, a proposta - prevista em edital - era que o sistema entrasse em operação com 1.800 vagas e que a Zona Azul operasse, em uma segunda fase, com 2.100. Mas os números reais estão bem distantes do que foi imaginado.
No primeiro dia de operação (1º de setembro), por exemplo, eram só 150 vagas, em cinco diferentes vias. E, dos 69 parquímetros previstos, só dez haviam sido instalados até aquela data. Em 1º de outubro, o sistema ainda registrava números tímidos: 374 vagas, em apenas sete vias. Outro mês se passou e a Zona Azul chegou a novembro em passos de tartaruga: são 680 vagas em 17 vias, segundo a prefeitura.
O que mais chama a atenção é o número de parquímetros: 14. Ou seja, em dois meses, só quatro novos equipamentos foram instalados. Na rua Conselheiro Moreira de Barros, por exemplo, as vagas estão delimitadas, mas não há parquímetros.
Fonte: O Vale (S. José dos Campos), 4 de novembro de 2015