Uma das dicas para evitar esse tipo de situação, conforme reportagem do portal G1, é respeitar o questionário de avaliação de risco preenchido antes da assinatura do contrato, no qual é perguntado, por exemplo, se o motorista possui estacionamento fechado para o veículo e se a utilização é profissional ou de lazer. Qualquer alteração, como mudança de endereço, por exemplo, deve ser avisada imediatamente à seguradora.
Outro cuidado, segundo o Procon-SP, que recebeu 38 reclamações relacionadas ao seguro de automóveis entre janeiro e setembro deste ano, é solicitar as condições gerais da apólice antes de assinar o contrato. Nela, estão obrigações e direitos das partes contratantes, glossário com as principais definições, período de carência, riscos excluídos e critério de reajuste.
Desde 2004, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que fiscaliza as operações de seguro, determinou que todos os planos básicos - com cobertura contra colisão, incêndio e roubo - se responsabilizem também por submersão total ou parcial do veículo em água doce, inclusive se ele estiver guardado no subsolo.
Para quem não tem seguro, uma má notícia: os órgãos públicos não se responsabilizam pelo prejuízo. Neste caso, o jeito é torcer para que o veículo tenha salvação e se preparar para desembolsar de R$ 2 mil a R$ 3 mil com consertos e higienizações.
Fonte: portal G1, 28 de novembro de 2008