As informações que os quase 2.500 agentes passam para a CET viram gráficos e mapas complicados no computador. A conta que mede o tamanho do congestionamento usa a mesma fórmula da engenharia hidráulica.
Para desatar o nó do trânsito, São Paulo conta com mais de 800 km de ruas e avenidas monitoradas. "São mais de 600 veículos, ônibus, caminhões quebrados todos os dias na cidade que têm que ser removidos", explica Olimpio Mendes de Barros, gerente da CET/SP.
Quinze minutos de interrupção do trânsito geram 3 km de lentidão. Se os 600 veículos que quebram todos os dias parassem ao mesmo tempo, seriam 1.800 km de filas. A distância entre São Paulo e Salvador.
Se o congestionamento é gigante, a máquina que vai traduzir tudo isso também é. Ele pesa mais de uma tonelada e a capacidade de processamento de aproximadamente 400 computadores trabalhando ao mesmo tempo. A cada cinco minutos sai um novo índice.
Fonte: Jornal Hoje (Rede Globo), 22 de junho de 2012