Cada empresa terá prazo máximo de 20 dias, a partir de ontem, para colocar seu sistema em funcionamento. Após o início da operação, elas terão 30 dias para testar seu sistema dentro de sua área - nada será pago pela companhia pela oferta da tecnologia e o lucro das empresas deverá vir da margem de ganho que já está prevista na venda dos talões atuais de Zona Azul. Depois disso, a CET vai decidir se homologa ou não cada um dos sistemas.
Segundo a CET, todos os sistemas que forem homologados serão estendidos para todas as mais de 37 mil vagas de Zona Azul da capital.
Os critérios para a homologação, de acordo com a empresa municipal, não serão a aderência e utilização dos sistemas pelos usuários, mas a qualidade e confiabilidade da tecnologia apresentada. O raciocínio é de que a concorrência entre as empresas para conseguir atrair os usuários já deverão garantir que os sistemas sejam eficientes e simples de serem usados.
Mesmo se os sistemas forem homologados, não há a possibilidade de se extinguir o atual sistema de Zona Azul. De acordo com a CET, as empresas terão de interligar o sistema de venda eletrônica de créditos com o atual, por meio de talões que podem ser encontrados nos revendedores cadastrados.
No exterior
Em países como Israel, Alemanha, França e Estados Unidos, sistemas eletrônicos de pagamento de estacionamento público por smartphones ou outras tecnologias eletrônicas já existem há quase uma década. Em Israel, por exemplo, é possível encontrar parquímetros nas calçadas que aceitam cartão de crédito. Na Alemanha, modelos recentes chegam a enviar mensagens por celular para avisar quando o tempo pago de estacionamento está acabando.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 1º de novembro de 2012