Parking News

Levantamento obtido com exclusividade pelo Jornal da Tarde indica que, dos 1.217 semáforos inteligentes instalados nos cruzamentos da capital paulista, apenas 330 estão em pleno funcionamento, com todas as possibilidades de programação disponíveis. Isso representa 27% do total de aparelhos e o impacto no trânsito da cidade é imediato: congestionamentos e motoristas irritados.
Esses semáforos são chamados de inteligentes por terem a capacidade de programar o tempo dos sinais verde e vermelho, de acordo com o fluxo de veículos que passam pelo cruzamento. A quantidade de carros, ônibus e caminhões é detectada por lastros instalados no asfalto e informada a um computador que calcula o tempo adequado dos sinais. Com esse sistema, é possível promover "ondas verdes", com a total sincronização dos sinais de uma via. Os técnicos podem prever até 16 tempos diferentes.
No período de instalação do sistema, em 1994, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou, segundo relatórios internos, "diminuição de 19% na quantidade de colisões com vítimas e de 44% no número de atropelamentos, causando economia de 24% na espera semafórica, em relação às técnicas convencionais". Mas os benefícios, ainda segundo relatório, deixaram de ser observados quando o sistema parou de receber manutenção e começou a definhar. Nos últimos dois anos e meio, cem equipamentos voltaram a funcionar. A Secretaria Municipal de Transportes informou que o Programa de Revitalização da Rede Semafórica continua sendo implementado. Afirma ainda que todas as cinco Centrais de Tráfego de Área (CTAs) já foram revitalizadas e, no momento, está em andamento a recuperação da Rede de Transmissão de Dados e dos Laços Detectores.
Dos 74 mil cruzamentos da Capital, 5.918 são "semaforizados". E 67% são eletrônicos, comandados de forma remota, a partir das CTAs. Segundo a Assessoria de Imprensa da CET, o número de semáforos inteligentes em operação varia diariamente, dependendo de fatores como queda de rede de transmissão de dados, interrupção dos laços detectores (por alguma obra na via) e falta de energia elétrica, entre outros.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 12 de junho de 2009

Categoria: Geral


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