O volume de serviços no Brasil variou 0,1% em agosto, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada dia 14 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa foi a sétima alta mensal consecutiva do setor, que acumula avanço de 2,6% no período.
Com o resultado, o setor atingiu um novo recorde na série histórica e já opera 18,7% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020). A sequência atual é a mais longa desde 2022, quando foram registrados oito meses seguidos de crescimento.
Na comparação com agosto de 2024, o volume de serviços subiu 2,5%, somando 17 taxas positivas seguidas nessa base de comparação. No acumulado do ano, o crescimento também é de 2,6%. Em 12 meses, o avanço chegou a 3,1%, mostrando leve aceleração ante os 3,0% registrados até julho.
O dado veio levemente acima da mediana das projeções do mercado, que esperava estabilidade, com intervalo entre queda de 0,6% e alta de 0,3%. O desempenho reforça a resiliência do setor de serviços, impulsionado especialmente pelas atividades ligadas ao consumo das famílias e serviços prestados às empresas.
UOL Por dentro da bolsa, 14/10/2025