A Prefeitura de São Paulo pretende mudar o padrão das calçadas da cidade. Na semana passada, a gestão Bruno Covas (PSDB) lançou uma consulta pública sobre os novos critérios de padronização. Uma das principais mudanças no decreto diz respeito ao conserto após obras.
“Quando for feita uma obra em uma calçada e ela for quebrada, não poderá ser feito um remendo, que nunca fica igual. Se o lote tem cinco metros, quem quebrou terá que refazer toda a calçada que está na frente de todo o lote”, afirma Matilde da Costa, coordenadora da CPC (Comissão Permanente de Calçadas). Outra prioridade do projeto é o aumento do espaço destinado ao pedestre. As calçadas passam a ter três faixas, uma de serviço, para a colocação de equipamentos e mobiliário urbano, a faixa de acesso, para rampas de estacionamento, e a faixa livre, destinada aos pedestres. As calçadas com tamanho superior a2,40 mdeverão ter, no mínimo, 50% do espaço livre para quem estiver a pé, e não só1,20 m, que é a medida mínima.
A faixa livre deve se destacar das outras por meio de cores ou texturas, além de ter a superfície regular, firme, contínua, antiderrapante e que não cause trepidação nas cadeiras de rodas. A proposta da prefeitura é de que um único documento concentre todas as orientações para a que a população saiba onde e o que procurar quando precisar construir ou reformar.
Fonte: Folha de S. Paulo - 27/06/2018