Por Jorge Hori* - Pesquisa realizada pelo Sindepark no bairro de Pinheiros identificou 110 estacionamentos, contemplando um total de 12.486 vagas. O número médio de vagas indica a predominância de garagens médias, com mais de 100 vagas por unidade.
Predominam as garagens em edificações, mas com diferenças entre as sub-regiões.
No "Baixo Pinheiros", que compreende a área abaixo da rua Cônego Eugênio Leite ate a Av. Faria Lima, predominam as garagens em edificações (76,27%), com apenas 14 estacionamentos em terrenos, já no "Alto Pinheiros", a partir da Av. Dr. Arnaldo até a Rua Cônego Eugênio Leite, ladeado pela Av. Rebouças e rua Cardeal Arco Verde, os estacionamentos em terrenos empatam com aqueles em edificações, com pequena margem a seu favor: 26 x 25.
Enquanto no Baixo Pinheiros remanesceram poucos terrenos, aguardando as construções, no Alto Pinheiros restaria um volume maior, além da existência de estacionamentos abertos vinculados a restaurantes ou lanchonetes fast-food, como do Bovinu’s e do McDonald’s.
Em toda a região ainda 17,23% dos estacionamentos funcionam em regime de 24 horas, sendo o maior número no Alto Pinheiros, com 25,49% dos estacionamentos, isto é, 13 garagens ou terrenos.
Há vários restaurantes na sub-região, mas essa não abrange a Vila Madalena, onde há uma concentração maior.
Não há na região nenhum estacionamento exclusivamente com self-parking, predominando os com serviços de manobristas e os mistos. Na região do levantamento não há nenhum grande shopping center. O Iguatemi fica do outro lado da Av. Faria Lima, não sendo contemplado pela pesquisa.
No Baixo Pinheiros não há nenhum sistema manual, o que ocorre no Alto Pinheiros, provavelmente em estacionamento em terreno. Predominam os sistemas de controle operacional por microcomputador e automatizados.
*Jorge Hori é consultor em Inteligência Estratégica e foi contratado pelo SINDEPARK para desenvolver o estudo sobre a Política de Estacionamentos que o Sindicato irá defender. Com mais de 50 anos em consultoria a governos, empresas públicas e privadas, e a entidades do terceiro setor, acumulou um grande conhecimento e experiência no funcionamento real da Administração Pública e das Empresas. Hori também se dedica ao entendimento e interpretação do ambiente em que estão inseridas as empresas, a partir de metodologias próprias.
NOTA:
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do SINDEPARK.