A prefeitura espera concluir em breve o estudo base para a licitação do novo estacionamento rotativo pago em Erechim. Enquanto a situação não é resolvida é cada vez mais difícil encontrar uma vaga na central da maior cidade do Alto Uruguai. A situação deve piorar com a volta às aulas nas escolas públicas e particulares.
De acordo com secretário municipal de obras, Vinicius Anziliero, a prefeitura trabalha para adiantar a implantação do novo serviço. "Ainda não temos um prazo, mas em breve este estudo que está sendo feito pela prefeitura ficará pronto e junto com outros dados já entregues pela Agência Reguladora de Erechim (Ager) será possível vislumbrar uma data", destacou.
Segundo o chefe de regularidade operacional do Departamento de Trânsito de Erechim, Jeferson Fernandes, enquanto os estudos da nova licitação estão sendo feitos os agentes incrementam a fiscalização, principalmente nas vagas especiais e para motos, com objetivo de garantir o direito de idosos e pessoas especiais.
Conforme Fernandes, com o fim do estacionamento rotativo pago, muitas pessoas que têm direito de estacionar em vagas especiais têm procurado se regularizar para o uso do estacionamento. “Percebemos um aumento na média de pessoas que estão procurando este serviço, que está entre cinco e seis pessoas todos os dias”, pontua.
Na Justiça
O processo judicial sobre rompimento do contrato da antiga concessionária com o município pode estar chegando ao fim. Conforme a procuradora jurídica do município, Simone Massochin Andrade, a prefeitura foi comunicada na última semana sobre a solicitação de desistência feita pelos advogados da empresa Expark, referente ao recurso apresentado por eles mesmos, contestando a decisão do fim do contrato de estacionamento no Tribunal de Justiça de Porto Alegre.
O que dizem os motoristas?
Nas ruas e avenidas de Erechim as opiniões sobre o estacionamento rotativo são muito parecidas. A maioria dos condutores destaca que a falta de vagas já existia antes da saída da Expark. "Para mim não mudou em nada. Continuo tendo que procurar vaga", ressalta a motorista Vanessa Maria, 35 anos.
Para o operador de máquinas Amauri dos Santos (37), a situação está mais complicada, mas não é diferente da anterior.
Fonte: Jornal Bom Dia - Erechim - 18/02/2017