A atual legislação municipal prevê que apenas os que vivem em casas do Centro têm direito a reivindicar a isenção do estacionamento, mas os que moram em edificações multifamiliares são obrigados a pagar Zona Azul para parar com os veículos perto dos prédios em que moram.
Uma moradora do Centro que pediu para não ser identificada, mas apresentou os comprovantes de pagamentos emitidos pelos parquímetros, afirmou que chega a gastar R$ 2,7 mil por ano com a Zona Azul. "Meu prédio não tem garagem, então sou obrigada a pagar caro para estacionar em frente à minha casa. Eu deveria ter o direito de parar o carro em frente ao lugar onde moro", disse.
Ela propõe que os moradores de prédios do Centro recebam um cartão da Zona Azul que garanta nove horas de estacionamento gratuito em dias úteis. "O número de carros nos prédios sem garagem do Centro não é tão grande para causar prejuízos [ao sistema]", afirmou.
Sistema aprovado, diz Prefeitura
A Prefeitura de Piracicaba divulgou uma pesquisa que aponta que 87% dos usuários e comerciantes aprovaram o sistema eletrônico da Zona Azul. O questionário apresentado faz comparações entre o atual modelo, com parquímetros, e o antigo com talões de papel. A pesquisa foi realizada junto a 400 motoristas e comerciários que utilizam a Zona Azul Digital na cidade. O levantamento aconteceu na segunda semana de maio, segundo o governo.
Dos entrevistados, 89,75% afirmam que é fácil usar os parquímetros e 78% dizem que conseguem encontrar vagas a no máximo três quadras do destino. Outro ponto positivo apontado pelos usuários, segundo a pesquisa divulgada pela Prefeitura, é a rapidez para estacionar. O levantamento mostra ainda que 34% conseguem uma vaga em até cinco minutos.
Fonte: G1, 26 de maio de 2014