O valor total estimado para a implantação dessas 17 áreas de apoio é de R$ 750 milhões. Os estudos vão definir as características e o porte de cada uma das áreas previstas a fim de determinar o montante de recursos públicos necessários. Serão instalados nos portos de Aratu e Salvador (BA); Pecém (Fortaleza - CE); Vitória (ES); Itaqui (MA); Santarém e Vila do Conde (PA); Suape (PE); Paranaguá (PR); Itaguaí e Rio de Janeiro (RJ); Rio Grande (RS); Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul (SC); e Santos (SP). Os recursos do Programa de Aceleração do Investimento (PAC) serão liberados à medida que os estudos para sua implementação forem sendo concluídos.
As plataformas portuárias visam o alargamento da área de influência do porto (hinterland). Os serviços de logística complementares, como estacionamento de caminhões, armazenagem e centro de serviços, áreas alfandegadas ou anteporto e terminais intermodais, serão na zona secundária. Esse alargamento é fundamental, considerando-se a característica nobre e escassa da localização dos portos em áreas abrigadas do litoral e, principalmente, a inviabilidade de expansão da maioria dos portos brasileiros, próximos aos aglomerados urbanos.
Para resolver o problema dos congestionamentos, a SEP optou ainda por uma solução que visa a sincronização da chegada ou da saída de cargas, por meio de um modelo de gestão a ser implantado pelo projeto Cadeia Logística Portuária Inteligente, conduzido pela secretaria. O projeto prevê a implantação do sistema Portolog, desenvolvido pelo Serpro, que permite o gerenciamento do tráfego de caminhões. A previsão é de que o sistema comece a operar no porto de Santos em setembro.
Fonte: Valor Econômico (SP), 27 de maio de 2014