O projeto de revitalização do centro de Campo Grande, o Reviva Centro, tem reações contrárias de comerciantes que atuam na área que passará por obras, especialmente os da Rua 14 de Julho, e de entidades representativas da categoria.
A previsão é de que1,4 quilômetrode uma das ruas mais tradicionais da Capital receba intervenções. Mas a extinção de vagas de estacionamento, o prazo para início e conclusão da obra, além da construção de um calçadão ao longo de aproximadamente500 metros, provocam críticas de quem há décadas mantém comércio na via.
“O Centro já é morto, sem vaga de estacionamento os clientes nem vão vir mais para cá. O comércio dos bairros é forte e os shoppings têm infraestrutura, fica impossível competir assim”, prevê Rose Kochi, empresária de uma loja de decorações. A preocupação faz sentido, pois estudo realizado, no ano passado, pelo Conselho de Segurança do Central e apresentado pelo presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-CG), Adelaido Vila, aponta que 70% dos clientes do Centro não usam veículo próprio para irem até o local. Porém, o ticket médio de consumo é menor, de R$ 37, enquanto quem vai de carro às compras gasta em média R$ 80.
Fonte: Correio do Estado - Campo Grande - 30/01/2018