Os carros recebem notas que variam de A (mais eficiente) até E (menos eficiente). O Inmetro usa como critério o consumo oficial obtido pela norma NBR 7024, quase um teste de laboratório - o resultado deste teste é convertido em Joule, unidade de medida física de energia produzida (e consumida), para poder comparar carros com diferentes tipos de motorização. De acordo com o instituto, o consumo oficial pode ter diferença superior a 20% em relação ao obtido por usuários, por conta de fatores externos, como falta de manutenção, pneus descalibrados, direção agressiva com acelerações e frenagens bruscas, velocidade elevada, trânsito congestionado, combustível inapropriado, condições adversas de via ou de clima e excesso de peso.
A participação dos fabricantes no programa não é obrigatória, e quem opta por participar escolhe quais carros vai incluir no levantamento. Ainda assim, todas as marcas que concordaram em fazer parte do ranqueamento são obrigadas a afixar etiquetas com o resultado da avaliação do Inmetro no para-brisa dos carros à venda, a partir de abril. Os dados também ficam disponíveis na tabela publicada no site do Inmetro (www.inmetro.gov.br) e do Conpet (www.conpet.gov.br). As classes de eficiência ficarão congeladas por três anos - outra novidade nesta edição foi a adoção de fixar previamente por três anos as faixas de classificação das diversas categorias que tenham obtido a participação de pelo menos 10 modelos na edição do ano anterior. Em 2011, as categorias subcompactos, compactos, médios, grandes e carga derivado alcançaram esta condição e terão as faixas de classificação mantidas por três anos. A partir de 2015 valerão as faixas de classificação de 2012 se a nova mediana que é usada de parâmetro para a montagem da classificação for superior à que foi fixada e assim por diante. Nas demais categorias que não alcançaram a quantidade mínima de 10 carros continuam com as faixas de classificação sendo calculadas anualmente. Nesta condição se encontram as duas novas categorias que estreiam nesta edição, SUV e minivans, a comercial e a fora de estrada.
Fonte: UOL, 7 de fevereiro de 2012