"Curiosamente, nessa semana a relação etanol/gasolina está abaixo do que estávamos acostumados a constatar nos últimos dois anos para esta base de comparação. Como a demanda ainda continua reprimida, a expectativa é de que o preço do álcool continue cedendo", estimou o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, em entrevista à Agência Estado.
Na avaliação de Costa Lima, a expectativa de novas reduções na relação etanol/gasolina pode ser explicada pelo fato de que muitos brasileiros não mudam seus hábitos de forma imediata na hora de abastecer o carro. Segundo ele, a atual redução no valor do álcool combustível ainda não é suficiente para atrair um número grande de consumidores. "Temos uma produção maior do que a demanda. O preço tem de recuar mais para que a procura aumente", observou.
Fonte: Agência Estado, 9 de fevereiro de 2012