Uma pesquisa realizada pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) constatou que a cobrança ilegal da fração de hora é uma prática comum em muitos estacionamentos privados dos bairros Centro e Barro Preto,em Belo Horizonte. Segundoo órgão, dos 196 estabelecimentos investigados, em 39 o valor da fração de 15 minutos não equivale a 25% da hora cheia, como orienta o Código de Posturas do município.
No Centro, são 23 estacionamentos com frações irregulares, enquanto no Barro Preto são16. Apesquisa foi realizada nos meses de junho e julho deste ano, e constataram ainda grande desproporcionalidade no preço das diárias, que podem variar em até 400% no Centro e em até 233% no Barro Preto.
De acordo com os dados levantados, o preço médio para um carro pequeno estacionar no Centro é de R$ 10,69. Já no Barro Preto, o valor é de R$ 9,35.
A pesquisa identificou outra prática abusiva comum na região: 46 estacionamentos cobram preços diferenciados para veículos considerados grandes sem oferecer vagas maiores.
Outros bairros
Durante o mês de junho, o Procon da ALMG divulgou ainda pesquisas realizadas em outros bairros da capital. Na Savassi e no Funcionários, foram investigados 78 estacionamentos, dos quais 16 não cobravam preços proporcionais às frações. Em Lourdes e Santo Agostinho, foram 24 estacionamentos pesquisados e 3 irregulares. Já na Região Hospitalar, foram 61 investigados e 11 irregulares.
Fonte: G1, 10 de julho de 2015