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O aquecimento do mercado imobiliário e o aumento da frota de carros impulsionam os preços de estacionamento na capital paulista. A tarifa da diária subiu em média 20,6% em junho sobre o mesmo mês de 2010, segundo pesquisa da consultoria Colliers International Brasil em oito regiões da cidade. As maiores altas foram na Vila Olímpia (57%) e na Berrini (55%). Na Barra Funda, os preços caíram 22%. "A oferta de terrenos está cada vez mais complicada. A cada dia entram mais veículos e há menos espaços disponíveis", diz Ricardo Betancourt, presidente da Colliers. A reportagem é do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com o IPC da Fipe, o preço dos estacionamentos subiu o dobro da inflação na capital. Nos últimos 12 meses até julho, as tarifas acumularam alta de 12,24%, enquanto a inflação ficou em 6,60%, segundo o IPC. "O aumento está ligado à valorização dos imóveis", diz Antonio Comune, coordenador do índice de preços. Para o setor, a elevação dos custos e o aquecimento da economia são os principais motivos para a alta. "Por muito tempo, os preços ficaram congelados. Os terrenos ficaram mais caros, o aluguel subiu, os seguros foram reajustados", diz Paulo Frascino, da Maxipark. Para Sergio Morad, da Multipark, a exploração de vagas ociosas em condomínios não permite que a tarifa seja mais baixa. "O público externo, que é a minoria, acaba pagando por todos os usuários."
Edifício pronto
As empresas de estacionamento buscam novos modelos de negócio para driblar a escassez de terrenos. "Estamos indo para imóveis já edificados. De 30 novos negócios, um é em terreno", diz Paulo Frascino, da Maxipark, que administra 132 unidades no país. Entre os nichos encontrados estão hotéis, hospitais, faculdades e supermercados. Também cresce o modelo de concessão e gestão de serviço, usado em hospitais e em laboratórios, diz Frascino. Outro sistema em expansão é a exploração de vagas ociosas em condomínios, como flats e agências bancárias, segundo Sergio Morad, da Multipark, que administra 240 unidades no país. "O modelo gera remuneração para o condomínio e usamos as vagas ociosas para atender o público externo."
Fonte: Folha de S. Paulo, 14 de agosto de 2011

Categoria: Mercado


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