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Na lista dos principais gargalos da cidade de São Paulo, a mobilidade urbana foi debate entre membros do Conselho Municipal de Transporte, durante encontro dia 15. A restrição da circulação de táxis em corredores foi o tema central do encontro que reuniu representantes da sociedade civil e poder público.
Segundo o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, a questão do tráfego de táxis em corredores de ônibus seguirá como uma das prioridades a serem definidas até o dia 2 de abril, quando entra em vigor a nova sinalização nas vias da cidade. "O assunto continuará a ser debatido, pois não temos pressa. As decisões serão tomadas com segurança e critérios técnicos. Temos a consciência de que o transporte precisa melhorar", explica. As informações são do jornal DCI.
Uma simulação realizada pela SPtrans, CET e outra empresa não divulgada comprova que os corredores de ônibus ganham no pico da manhã uma velocidade média de 8.5% sem o tráfego dos taxistas e 13% de lentidão quando os taxistas utilizam o corredor. O estudo também aponta que os táxis transportam 0,75% dos passageiros em corredores e os ônibus 99%. "Por isso, a prioridade deve ser dada ao transporte coletivo. A velocidade comercial dos ônibus paulistanos está abaixo do projetado devido à invasão dos táxis. A cada quatro táxis, três invadem o corredor e geram lentidão e risco de acidentes, além da sensação de que os ônibus estão sempre atrasados", avalia o secretário municipal.
Para o promotor do Ministério Público de São Paulo, Maurício Lopes, hoje são gastas cerca de duas horas por dia para se locomover, ou ainda, de três a quatro anos de sua vida no trânsito, e perde um tempo que poderia ser aproveitado para a convivência familiar, saúde, educação, cultura e entretenimento. Segundo Lopes, a prefeitura planeja devolver à população este tempo "roubado".
Para o presidente do Sindicato dos Taxistas de São Paulo, Natalício Bezerra da Silva, os taxistas são pais de família e têm uma grande responsabilidade, sofrem grande pressão no dia a dia e o corredor facilita o trabalho, seja para transportar idosos, gestantes ou pessoas atrasadas aos seus compromissos.
Fonte: DCI (SP), 16 de janeiro de 2014

Categoria: Geral


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