A Prefeitura, que estima arrecadar R$ 1,2 bilhão com infrações de trânsito neste ano (32% acima do planejado), voltou a usar pontes e outras estruturas de concreto de grandes vias da capital para a instalação de radares, que são pouco visíveis aos motoristas. Quem chega à capital por rodovias importantes, como Anhanguera, Bandeirantes e Castello Branco, precisa ficar atento para não cair nas "pegadinhas".
Na Marginal Tietê, sentido Rodovia Ayrton Senna, perto do Cebolão, na ponte velha da Fepasa, foram colocados em outubro três radares na pista local, onde a velocidade foi reduzida a50 km/h, em julho. Na expressa (70 km/h) também há equipamentos de fiscalização. Esses "pardais”, apesar de estarem “pendurados" há dois meses, só devem começar a multar em janeiro, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Eles estão na parte debaixo no teto da ponte, quase imperceptíveis, e vão punir excesso de velocidade, rodízio, ônibus de fretamento e caminhões fora do horário permitido. Também conseguem flagrar motocicletas entre os carros (corredor). Na Marginal Pinheiros, na Ponte do Socorro, são seis radares na pista expressa (ida e volta). Estão posicionados para fotografar a placa traseira, mas, por estarem completamente escondidos, só podem ser vistos depois que o motorista passa. E pelo retrovisor.
O mesmo ocorre nas pontes Cidade Jardim, sentido Ayrton Senna, com três radares, e Cidade Universitária, sentido Castello Branco, com outros dois, além da Bernardo Goldfarb, perto da Eusébio Matos.
Resolução do Conselho Nacional de Trânsito afirma que placas com a localização do radar são dispensadas, mas é obrigatório que o equipamento esteja visível.
Fonte: Diário de S. Paulo, 10 de dezembro de 2015