A Central Park Service, com escritório em Itapira, deve assumir o serviço de estacionamento rotativo, popularmente chamado de Zona Azul, em Mogi Mirim. Durante o processo de licitação, dentre as cinco empresas habilitadas a participar da concorrência, foi a Central Park quem ofereceu o menor preço. A Prefeitura, contudo, não informou o valor ofertado e reforçou que a empresa ainda não pode ser considerada a vencedora da licitação, uma vez que alguma outra concorrente pode entrar com recurso, o que é um procedimento comum.
Nesse caso, a Secretaria de Suprimentos e Qualidade deverá fazer a análise processual, o que demanda tempo. De acordo com o Executivo, a expectativa para o cumprimento de todas as etapas do processo licitatório é de até 30 dias.
A Zona Azul
Em Mogi Mirim, a Zona Azul está inoperante desde março de 2017, quando a Prefeitura encerrou o contrato com a Transit Projetos e Serviços Ltda., empresa, até então, responsável pela gestão do sistema rotativo no município. A concessão teve início sob operação da empresa Tecnopark. O aumento do número de veículos, o que gera complicações no trânsito, bem como a dificuldade do motorista em encontrar uma vaga para estacionar, especialmente no entrono dos comércios centrais, são as justificativas para a reativação do serviço. A proposta do Executivo é fazer uma concessão por cinco anos, podendo o prazo ser prorrogado por igual período, com contrato no valor de aproximadamente R$ 4,9 milhões, tendo como referência a tarifa de R$ 2 por hora de ocupação.
A operação do sistema deverá ser automatizada, uma vez descartada a utilização de parquímetros. O prazo para a implantação total do sistema será de até 60 dias a partir da assinatura do contrato. Conforme estabelecido em edital, a Zona Azul funcionará de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h, abrangendo 580 vagas de automóveis, distribuídas em 23 trechos de ruas da região central.
Fonte: O Popular - Mogi Mirim - 16/06/2018