
O City Car., cujo protótipo finalizado está previsto para dezembro, será movido por quatro motores elétricos instalados nas rodas. Elas giram 360° para facilitar a movimentação e o estacionamento em vagas apertadas. Elas também abrigarão as barras da direção, os freios e a suspensão, tudo integrado em unidades seladas. Para o reabastecimento, o MIT pensou em grandes baterias e painéis solares espalhados pela cidade.
A carroceria, de fibra de carbono ou kevlar, não é completamente anexada ao chassi dobrável. Assim, é possível parar o veículo como os carrinhos de supermercado, um encaixado no outro. "Vemos esse carro mais como um computador com rodas", afirma Ray Chin, assistente do laboratório de mídia. Porém, para ser um projeto de massa é preciso adequá-lo aos padrões de emissões e colisões. Caso contrário, a utilização pode ficar restrita a pequenas comunidades e parques de diversão. O projeto do MIT usa parte dos US$ 6 bilhões que a GM destina anualmente à instituição. A montadora, claro, acompanha tudo atentamente desde o começo, em 2005. E tem planos de produzir uma unidade para mostrar em eventos de tecnologia e automóveis.
Fonte: Revista Auto Esporte (SP), dezembro/2008