De lá para cá, a pressão só aumentou. A expectativa inicial, há 2 anos, era de que 1,3 mil motos utilizassem a motofaixa diariamente, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Segundo a própria companhia, a faixa da Vergueiro não atraiu a demanda esperada.
O baixo movimento na motofaixa fez a Prefeitura desistir de criar outros corredores exclusivos na cidade. Sem oferecer opção, o Município também abandonou o projeto de proibir motociclistas na Avenida 23 de Maio.
A mudança de postura em relação à motofaixa anima, mas não satisfaz por completo quem defende o uso da bicicleta como meio de transporte diário. Grupos de ciclistas ainda querem o uso das motofaixas não apenas em período de lazer, mas também em dias de semana, como uma ciclovia "compartilhada". Hoje, a capital tem dois corredores nesse formato. Além da Vergueiro, há uma motofaixa na Avenida Sumaré, a pioneira, na zona oeste de São Paulo. Juntas, somam quase 7 km.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 29 de agosto de 2012