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Dos 4,7 milhões de veículos que a Secretaria do Verde e Meio Ambiente estima como frota circulante da cidade de São Paulo, cerca de 2,4 milhões deles ainda não tinham feito a inspeção veicular, até o final de outubro. Segundo informação do BOL Notícias, entre os que compareceram e os que não, há veículos com placa de final 9, que têm de setembro a novembro para fazer a inspeção, e de final 0 (de outubro a dezembro).
Os de placa com final de 1 a 8 já podem ser multados. Segundo a prefeitura, 440 foram autuados por agentes de trânsito, mas, com a utilização de radares inteligentes, o número deve aumentar.
Os 177 radares da capital que fazem leitura de placas também vão autuar os veículos que não fizeram a inspeção, assim que a portaria, já aprovada, for publicada no Diário Oficial, o que deve ocorrer ainda nesta semana.
Os automóveis irregulares poderão receber até quatro multas de R$ 550 por mês.
A Controlar está convocando por carta os proprietários que não compareceram. Até agora, a mensagem foi enviada para os de veículos com placas de final de 1 a 4.
"No caso de veículos regularizados, a tendência nos mostrou que praticamente todos compareceram à inspeção, mas o fato é que, com o avanço da ação, verificou-se que a frota de veículos com a documentação irregular tem se mostrado superior às estimativas de 25%", afirma Harald Peter Zwetkoff, diretor-presidente da Controlar.
Dos 2,3 milhões de veículos que fizeram a inspeção, 21% foram barrados no primeiro teste, e 5% foram reprovados em definitivo.
Zwetkoff defende os resultados e afirma que a Controlar segue os limites de emissões estabelecidos pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). "O fato de o veículo ser novo não significa que esteja dentro dos padrões determinados por lei."
Para Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da Abraciclo (associação dos fabricantes de motos), os índices propostos são mais rigorosos do que os exigidos para a homologação dos veículos.
A Abraciclo solicitou ao Ibama e ao Ministério do Meio Ambiente que revise os índices. "Esperamos obter posicionamento quanto ao assunto em futuro próximo.
Para Ricardo Bock, professor de engenharia da FEI (Fundação Educacional Inaciana), o motor foi projetado para trabalhar a quente.
"Fora da temperatura ideal (funcionando há pelo menos 15 minutos) ou com combustível adulterado, é muito provável que o veículo seja reprovado."
Fonte: BOL Notícias, 21 de novembro de 2010

Categoria: Geral


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