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Veículos elétricos integram operações do varejo devido a melhor custo-benefício

O varejo supermercadista está cada vez mais engajado com as causas sustentáveis e o investimento em projetos deste tipo vai além da operação das lojas e centros de distribuição. De acordo com Ricardo Bastos, presidente da ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), a participação do varejo na aquisição de veículos elétricos no Brasil aumentou 18% entre 2022 e 2023 e, neste período, foram vendidos quase mil veículos a mais do que no ano anterior.

Apesar de não constatar a participação exata do varejo na aquisição desses veículos, o presidente da ABVE acredita que o varejo tem os incorporado em suas operações. “O setor de varejo tem visto na aquisição dos veículos elétricos uma estratégia para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, principalmente CO2, e alcançar as metas de ESG. A perspectiva é de franca expansão do setor para os próximos anos e uma ampla adoção de veículos elétricos de carga, para tornar esse tipo de transporte mais sustentável”, afirma Bastos.

Economia de custos e investimento

Entre as principais vantagens que o varejo tem com o uso dos veículos elétricos, o executivo destaca a redução de gastos com combustível, manutenção mais barata, redução das emissões de CO2 e menor poluição sonora. “Além dessas vantagens técnicas e financeiras, a adoção desses veículos também contribui para uma melhora da imagem da empresa, demonstrando seu compromisso com a sustentabilidade e sua responsabilidade ambiental. O principal retorno é a economia de custos operacionais no médio e longo prazo. Inicialmente, o custo de aquisição destes veículos é alto, mas os menores custos de manutenção e a maior eficiência no consumo de energia tornam a adoção mais viável economicamente. Muitas empresas já estão optando pela locação do veículo elétrico”, diz Ricardo Bastos.

Para Davi Souza, diretor-sócio da Ventane Motors, empresa de veículos de mobilidade elétrica, o investimento necessário para uma frota de veículos elétricos em uma operação supermercadista inclui três veículos para operações internas e outros três para o serviço de delivery. “Com menos de 90 mil, o varejista consegue substituir toda sua frota, o que já é um valor menor do que os veículos a combustão. Isso sem falar na economia com baixo custo de manutenção e combustível. Em pouco tempo, o investimento retorna, além de deixar benefícios para o planeta imensuráveis”, explica.

SuperVarejo, 25/03/2024

Categoria: Geral


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