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O editor do UOL Carros, Cláudio de Souza, analisou o livro "Maverick - Um Ícone dos Anos 1970", de Paul William Gregson (Editora Alaúde, R$ 69), e diz que ele funciona como uma máquina do tempo com destino à época em que os carros eram verdes, amarelos, marrons (do bege ao café), azuis (do celeste ao escuro) -- e na qual, apesar de serem poucos os modelos, havia mais personalidade em cada um deles -, a bordo de um de seus modelos mais emblemáticos: o nosso "Maveco".
Gregson, que apesar do nome é brasileiro e vive em São Paulo, ao longo de 208 páginas bilíngües (português e inglês), num formato que imita o dos manuais do proprietário, traça um panorama histórico do Maverick, desde sua concepção nas pranchetas da Ford nos Estados Unidos como um carro compacto, abertamente inspirado no Mustang, até sua descontinuação no Brasil, na virada para os anos 1980, quando o mercado interno preparava-se para a mudança representada pela chegada de modelos como Gol e Monza, além da consolidação da Fiat.
Segundo o editor do UOL Carros, apesar de o Maverick ser o tema central, o livro se preocupa em oferecer ao leitor uma visão geral do mercado de automóveis da época, oferecendo uma profusão de tabelas (apenas com preços em cruzeiros) e interessantes reproduções de anúncios publicitários -- a maioria deles com textos enormes, algo que hoje seria considerado insano.
A trajetória nacional do Maverick iniciou-se em 1972, quando a produção do modelo foi anunciada pela Ford ao governo militar. No ano seguinte o carro foi apresentado com muita pompa à imprensa e em seguida lançado ao público, num exemplo clássico de timing infeliz: 1973 foi o ano da crise internacional do petróleo, sentida agudamente no Brasil e demais países importadores. Mesmo assim, a Ford seguiu a praxe da época e pôs à venda diversas versões do carro: cupê e sedã, com os acabamentos Super, Super Luxo e GT (só cupê); a motorização poderia ter 6 ou 8 cilindros, e em 1975 ganhou a versão com 4 cilindros.
Em 1977 foi criada a versão LDO, que substituiu a Super Luxo -- mas a crise era mesmo grave e, em 1979, o Maverick não escapou do mesmo destino de quase toda a geração daquela década, e teve sua produção encerrada.
Na análise de Souza, o livro de Gregson contém muita informação, apoiada por extensa bibliografia, e por isso parece confiável como fonte de consulta. Mas, ressalta, tem alguns defeitos de estilo, o que não chega a atrapalhar a quase candura com que o texto descreve o Maverick e os demais carros da época (alguns desses até mais interessantes que o foco da obra, diga-se). Para ele, a seleção de fotos é tão curiosa e nostálgica que pode valer o investimento de quem curte carros em geral.
Fonte: Últimas Notícias - UOL, outubro de 2007

Categoria: Mundo do Automóvel


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