A Zona Azul começou a vigorar em Maceió – inicialmente em dois pontos da Jatiúca – no dia 8. Após esse bairro, em maio será a vez da orla marítima e, depois, Jaraguá e o Centro seguirão com a cobrança pelo uso de espaços públicos. Dia 7, equipes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) começaram as ações educativas, na região do Harmony Center e Le Monde.
O superintendente da SMTT, Antonio Moura, afirma que o avanço da Zona Azul para outros bairros só vai acontecer com o funcionamento pleno nos bolsões da Jatiúca. “A previsão é de começar a vigorar na orla em maio, principalmente na Pajuçara. Também há áreas no Jaraguá, e no centro da cidade”, disse. Antonio Moura declara que a meta é dar rotatividade às vagas públicas de Maceió. “Estamos reiniciando a fase educativa, que vai até a sexta. A Zona Azul já acontece em várias cidades do Brasil. Praticamente todas as capitais têm, e Maceió está atrasada nesse ponto. As pessoas se apossam das vagas. Outro fator importante é que hoje, infelizmente, a gente percebe que as vagas foram tomadas por terceiros, pessoas que se utilizam dos bolsões, cobram de forma criminosa, ostensiva, pressionando e ameaçando os condutores”. Sobre o destino que será dado aos recursos a serem arrecadados com a Zona Azul, o superintendente informou que serão reforçadas as ações da SMTT, de trânsito e de mobilidade urbana.
REGRAS
Segundo informações da SMTT, passado o período educativo, a Zona Azul nos estacionamentos da região do Harmony vai operar das 8 às 19 horas, de segunda a sexta-feira, e das 8 às 14 horas, aos sábados.
O valor cobrado será de R$ 2,50 por hora, mas o pagamento pode ser feito de forma fracionada, de acordo com os minutos de permanência. Isso também vai depender do meio de pagamento empregado, no caso dos bolsões, o tempo máximo de permanência será de 4 horas, e nas vias públicas, de 2 horas. No dia 22 de março, o desembargador Otávio Leão Praxedes, presidente do Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas, suspendeu os efeitos da decisão do seu colega, o juiz Antônio Emanoel Dória, e liberou a implantação do serviço. Já o Ministério Público Estadual (MPE) aponta ilegalidades no processo licitatório.
Fonte: Gazeta de Alagoas - Maceió - 04/04/2017