Estamos vivendo um tempo de mudanças, e com uma velocidade muito grande. Mudanças na política, na economia, na tecnologia, nas relações entre os países. Um tempo em que um tweet de Donald Trump pode abalar as economias de vários países e os resultados de várias empresas. Assim, também o mundo dos negócios se torna cada dia mais complexo.
Direta ou indiretamente, nossas empresas também são impactadas por essas mudanças, por essas relações que se estabelecem aqui no nosso país ou no Exterior.
Prova disso são as novas formas de mobilidade, as práticas de cidadania, automóveis ecologicamente corretos, automação de processos, novas ferramentas para recrutar profissionais, novas exigências dos consumidores, mercados extremamente competitivos, influência de mídias sociais, entre outros fatores.
Por outro lado, um levantamento feito pela IHS Markit nos Estados Unidos, Europa, China e Índia indica um futuro paradoxal para a indústria de automóveis: enquanto o número de quilômetros viajados deve crescer 65% nos próximos 23 anos de maneira global, o volume de emplacamentos deve cair drasticamente. O motivo? A alta da demanda por serviços de mobilidade. O estudo prevê que nos EUA, Europa e China as vendas devem se reduzir de 80 milhões por ano para 54 milhões até 2040.
Essa pesquisa é um alerta para todos que têm seus negócios ligados à indústria automobilística, para que busquem novas estratégias, para que inovem. Aliás, inovação é a palavra de ordem do mundo dos negócios, em todas as áreas de atuação. É questão, dizem muitos executivos de alta performance, de sobrevivência.
Por aqui, penso que podemos nos apegar aos recentes resultados de crescimento do País divulgados pelo IBGE. Um pequeno mas importante passo rumo à retomada da economia que, neste momento, tem um grande significado.
E devemos nos inspirar nas palavras de nosso presidente, que em meados de novembro se manifestou de maneira otimista num artigo para o jornal O Estado de S. Paulo, com o título “O Brasil voltou aos trilhos”. Ele ressaltou que o êxito das metas que assumiu se reflete na recuperação do emprego; na nova lei trabalhista, que estabelece perspectivas reais de atualização com o que há de mais avançado no mercado de trabalho em todo o mundo; no crescimento da economia; na balança comercial que bate recordes sucessivos; no controle da inflação, entre outros aspectos. “Dizer que estamos mudando o País não é discurso político, os resultados estão aí e são inquestionáveis”, afirma Michel Temer.
Acredito que elevar nossa confiança na recuperação do ritmo de crescimento do nosso país é de suma importância, pois o empresariado é um dos pilares nesse processo.
Encerramos o ano de 2017 com a certeza da missão cumprida, através das muitas ações e iniciativas que o Sindepark realizou, entre elas a defesa dos interesses da atividade perante leis que provamos serem inconstitucionais, as negociações bem-sucedidas com os sindicatos de empregados, a inclusão da entidade nas redes sociais para nos aproximar dos consumidores, o trabalho de construção de uma imagem positiva perante a mídia e o público, a participação em congresso e outros eventos, a comunicação dos fatos mais relevantes para a atividade, a compra de uma sede própria etc. Enfim, a lista é grande e conto com todos vocês, nossos associados, para que o Sindepark continue a cumprir com sua missão, que é ser um parceiro de todas as horas.
Um excelente final de ano a todos e um 2018 com muita paz, sucesso e bons negócios!
Marcelo Gait e Diretoria